Universo Ambulante...
Os seus olhos são como duas janelas para o universo, e esse teu universo é tão grande que me faz pensar, às vezes, que por isso és tão alto, para fazer tudo isso caber em você. Já percebi que quase todas as estrelas desse imenso universo estão desenhadas em sua pele, e eu adoro brincar de fazer constelações com elas.
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E quando esse teu olhar se encontra com o meu, é como se houvesse uma explosão e tudo que há de mais bonito se instala ali. Todos ao redor somem. As vozes não são mais escutadas. O único som é o de meu coração, que bate frenético ao se encontrar com esse universo, talvez seja o medo pela imensidão e o vácuo no espaço, ou talvez seja por ficar maravilhado ao se encontrar com um lugar tão grande e lindo.
Admito que quando me encontrei com esse universo pela primeira vez, me assustei e fiquei bestificada com tantas galáxias no meio daquele escuro, pois o seu universo parecia ser diferente, mas eu entendi que aquele seria meu primeiro contato com o seu espaço particular e que eu não estava pronta para tudo que havia de vir, por isso você me deixou ver só um pouco de tudo aquilo.
Me surpreendo em ver que hoje eu já conheço boa parte desse universo e que sempre quero saber mais sobre os seus mistérios e segredos, e talvez seja por isso que não consegui me desprender totalmente de você, pois algo em mim sai do eixo (ou se encaixa) sempre que nossos olhares se cruzam e eu sei exatamente o que se passa aí e você sabe o que acontece dentro de mim e essa conexão é tão mágica quanto qualquer outra e me faz acreditar que ainda exista alguma coisa entre nós que parece não ter se dissolvido durante todo esse tempo.
Escrito por: Maria Clara A. Matos.
Escrito por: Maria Clara A. Matos.
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